Santos cobra menos vaidade em fase decisiva e traça 11 'finais'

O Santos colecionou ante o Grêmio a segunda derrota consecutiva para um concorrente direto, culminando na saída temporária do G-4. E o modo como o time da Vila vem se comportando no Brasileirão gera avisos vindo de dentro do elenco, embora o discurso, no geral, continue sendo de comprometimento rumo à Libertadores.

De fora, o zagueiro Antônio Carlos afirmou que o Santos pecou na concentração em alguns compromissos, falha que afastou o time da disputa pelo título.

"O time não está mantendo a regularidade. Estamos pagando por erros do inicio de campeonato Se o Santos tivesse entrado com uma atitude diferente contra o Corinthians talvez o resultado seria outro. Esses nove pontos fazem falta. Precisamos entrar determinados, e não repetir alguns jogos quando faltou concentração", declarou.

As três derrotas sofridas para equipes que lutam para permanecer na elite -América, Náutico e Corinthians- não foram digeridas pela comissão técnica e jogadores. O Santos encara o Vasco, domingo, na Vila, prosseguindo a série de confrontos diretos no Brasileirão (depois enfrenta Cruzeiro, Botafogo e Palmeiras).

Ao contrário de Antônio Carlos, o zagueiro Adaílton nega que faltou empenho em determinados jogos, mas pede para que os atletas santistas releguem ações extracampo e entrem "mordidos" nessa reta final de torneio.

"Quando digo que faltou vaidade, não quis dizer que não houve empenho. A motivação é natural e nunca faltará a esse grupo. O Santos tem a obrigação de entrar 'mordido' nesses próximos 11 jogos. Os próximos 70 dias serão decisivos e precisaremos abdicar de outras coisas para levar o Santos à Libertadores".