As cubanas, com um time fortalecido em relação ao que foi bronze no Pan-Americano, endureceram o confronto com os Estados Unidos e fizeram uma partida surpreendentemente franca. A pivô Yakelyn Plutín, que atuou lesionada no Rio, foi uma das responsáveis por esse equilíbrio, com 23 pontos e dez rebotes.
Com um ataque balanceado e boa execução nas jogadas internas e de curta e média distância, Cuba conseguiu se livrar de qualquer tipo de abafa das adversárias e tiveram a confiança elevada, controlando o tempo do jogo. Elas ganharam o primeiro tempo por 34 a 33.
As caribenhas se mantiveram no jogo por cerca de 35 minutos, mas perderam a mão na última metade do quarto final. Passaram a precipitar seus arremessos diante de uma postura agressiva das rivais e abriram espaço para o contra-ataque.
O placar estava empatado em 71 a 71 a 4min09s do fim, quando Katie Smith converteu duas bolas de três pontos consecutivas para dar segurança ao seu time, que teve a ala-pivô Candance Parker como cestinha, com 21 pontos. Já ala-armador Diana Taurasi somou 16 pontos e cinco rebotes. A armadora Sue Bird deu nove assistências.
Um resultado negativo poderia abalar ainda mais o prestígio das atuais campeões olímpicas, que, no Mundial do ano passado, perderam uma invencibilidade de 50 jogos e 12 anos contra a Rússia na semifinal. Esse revés forçou a seleção a disputar o Pré-Olímpico das Américas.
Para assegurar a classificação aos Jogos de Pequim-2008, os Estados Unidos precisam ser campeões no Chile. Se falhar em assegurar o título, precisa ficar entre os segundo e quarto lugares - posições que enviam as equipes para o Pré-Olímpico mundial.
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